Orgulho Alheio – Elysium

Esses dias eu fui ao cinema para assistir o filme Elysium, um filme de ficção científica com uma premissa muito interessante. A Terra começou a ficar superlotada, com muitas pessoas doentes e pobres, então os ricos construíram uma estação espacial na orbita da Terra, e a tornaram habitável para as pessoas. E lá eles vivem, alegres e felizes. O protagonista do filme é Max, que acaba ficando doente (não vou dizer o que é), e tem o objetivo de chegar até esta estação espacial, pois lá eles têm cápsulas médicas, capazes de curar qualquer doença, ferimento ou até as marcas da idade.

O interesse romântico do protagonista é Frey, interpretada pela atriz brasileira Alice Braga. Na Terra nós temos também um homem conhecido como Spider, que leva as “pessoas comuns” da Terra para o Elysium, a estação espacial (mas quase nunca dá certo, pois a maioria é deportada para a Terra como imigrante ilegal). O tal Spider é interpretado pelo Wagner Moura, o mesmo ator que… po#a, vocês sabem quem ele interpretou né? Como puderam observar nós temos dois brasileiros interpretando dois grandes papéis no filme, em uma grande produção americana, e é sobre isso que quero falar hoje.

Eu não estou querendo “endeusar” as produções americanas, porém a grande verdade é que estes filmes são uma grande vitrine para o mercado brasileiro. Termos atores brasileiros fazendo filme no exterior pode fazer com que mais atores tenham oportunidades, e criando um novo caminho para os atores brasileiros, e que mais pessoas tenham vontade de seguir esta carreira. Um outro bom exemplo foi o diretor Zé Padilha, que vai dirigir o filme do Robocop, uma super produção, remake de um filme muito famoso (mesmo diretor de Tropa de Elite, filme que Wagner Moura protagonizou). Eu não sei qual a dificuldade do mercado do cinema do exterior, mas com certeza nós temos muito menos investimentos nesta área aqui no Brasil, e coisas do tipo são muito importantes para mostrar o “produto brasileiro”.

E é aí que entra o orgulho alheio do título. Eu vi uma entrevista com o Wagner Moura e Alice Braga no Jovem Nerd, onde ele falou sobre isto. Vou explicar aqui pra que vocês não precisem assistir à entrevista. Existe a vergonha alheia, que é quando você se sente mal por outra pessoa estar passando vergonha (na maioria das vezes, sem saber que está passando vergonha), já o orgulho alheio é quando você se sente feliz por outra pessoa estar fazendo algo bom. E foi isso que eu senti pelos dois atores brasileiros.

Eu e meu pai saímos do cinema conversando “Bah, tu viu? Que papel maneiro que o Wagner Moura fez! Blá blá blá”. Outro ator que conseguiu isso foi o Rodrigo Santoro, que já se tornou um ator dos Estados Unidos, digamos assim. Foi realmente uma quebra de paradigmas, haha. Mas então, vocês sentem orgulho alheio também? Comentem aí em baixo, e não esqueçam de curtir nossa page no facebook.

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